O e-commerce conseguiu o que poucas categorias conseguiram: crescer substancialmente no meio de uma crise. O novo coronavírus, que chegou em março ao Brasil, ceifou o crescimento de boa parte das empresas e, em muitos casos, ocasionou milhares de falências.
O distanciamento social, a quarentena e o medo de sair trouxeram um novo comportamento ao consumidor. Muito mais propenso a comprar online, quem tinha algum tipo de dúvida “caiu de cabeça” no mercado digital.
Segundo o levantamento da Mastercard SpendingPulse, que mede os gastos dos consumidores, as vendas no e-commerce cresceram 154% em relação à 2019. Os dados foram retirados entre os dias 20 e 26 de dezembro de 2020 e entre 22 e 28 de dezembro de 2019.
Ainda segundo os dados relacionados pela Mastercard, foram esses os setores que apresentaram melhor perfomance em comparação com 2019: drogarias (213,1%), móveis (137%) e eletrônicos (136,1%).
Comparação com o varejo tradicional
A força do e-commerce fica ainda mais evidente quando analisamos o crescimento do varejo tradicional. Houve um aumento de 10,8% na semana do Natal em relação à 2019. Móveis e eletrônicos dominaram as categorias em ascensão, com 14,3%