Mais uma vez o e-commerce apresentou crescimento substancial. De acordo com o E-bit, as vendas online aumentaram em 47% no Brasil e apontam tendência maior de evolução, já que muitas pessoas pretendem ou já estão trabalhando por conta própria vendendo produtos pela internet.
Além de todos os aspectos que envolvem uma operação, a logística é o que mais incomoda e trás dor de cabeça ao lojista. Segundo Fábio Fialho, diretor de logística da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), a extensão territorial do Brasil é fator preponderante para a quantidade de problemas relatados.
Os vendedores ficam em dúvida por dois motivos. Se escolhem uma empresa privada de entrega, nem sempre atinge todo o território brasileiro, que é grande. Se optam pelos Correios, que contempla todo o país, percebem demora na entrega e chance maior de reclamações, o que atinge em cheio a reputação da loja na internet e pode diminuir drasticamente a quantidade de pedidos
Logística reversa
Segundo Fábio, outra questão bastante sensível é a logística reversa. As lojas precisam se inteirar mais sobre os procedimentos dos Correios, por exemplo, para efetuar o procedimento. Se o produto estiver quebrado ou apresentar defeito, uma boa troca é importante para manter a satisfação do cliente.
Quando a venda ocorre dentro das capitais, aplicativos como Loggi, Uber Flash e Rappi podem ajudar na urgência. São facilitadores importantes que auxiliam na delicada questão. Manter uma comunicação clara com os clientes afetados também torna o processo mais fácil, rápido e sem traumas.
Tauan Souza, analista do Sebrae, tem uma dica de ouro. “Antes disso, é fundamental que você tenha seus processos internos definidos e implantados”, apontou. Ou seja, antes de iniciar a comercialização de produtos em um e-commerce ou marketplace, é de extrema importância definir a estratégia, os preços, processos de entregas, logística reversa e outros assuntos sensíveis ao negócio. A partir daí, vender pode ser um processo mais leve e fluído, com etapas bem definidas e sem “buracos” na operação.
Como está a sua gestão de logística? Aproveite as dicas e reforce seus processos.
