O setor de e-commerce registrou um faturamento de R$ 17 bilhões no primeiro trimestre de 2019, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O valor representa um crescimento de 16% em relação ao mesmo período no ano anterior.
E-commerce brasileiro tem alta de 16% de faturamento no 1º trimestre
Nos primeiros três meses do ano, mais de 66 milhões de brasileiros efetuaram compras online, que geraram nada menos do que 63 milhões de pacotes transportados. O tíquete médio é de R$ 269.
Os segmentos de moda, eletrônicos e informática impulsionaram a alta das vendas, segundo Mauricio Salvador, presidente da ABComm. O Dia das Mães também contribuiu com os resultados, já que os varejistas aproveitaram a ocasião para oferecer descontos especiais em diversos produtos.
“O comércio eletrônico, em geral, cresce e mantém índices satisfatórios de vendas, apesar do cenário macroeconômico ainda pouco definido. Cada vez mais, o consumidor se vale dos recursos da Internet para balizar suas decisões de compra”, diz Salvador.
E-commerce: Celulares em alta
Os dispositivos móveis adquiram uma importância crescente para o varejo eletrônico, já que 35% das compras online realizadas no primeiro trimestre do ano foram efetuadas em celulares. “Ter mecanismos de venda adaptados aos dispositivos móveis é condição indispensável para se manter no segmento”, afirma Salvador, destacando também o bom desempenho dos marketplaces, que concentraram 35% das vendas no período.
Salvador acredita que o varejo eletrônico deve manter o bom desempenho ao longo do ano. A ABComm projeta um crescimento de 16% para o e-commerce em 2019. Datas comemorativas como Dia dos Namorados, Dia dos Pais e Black Friday devem puxar os números para cima nos próximos meses.
“As vendas online são um motor de desenvolvimento econômico. Atualmente, o país conta com 87 mil lojas virtuais, que geram 320 mil empregos diretos e quase meio milhão de empregos indiretos. Além disso, 30% das vendas do setor vêm de pequenas e médias empresas, o que só comprova sua relevância”, finaliza.
Ainda de acordo com a ABComm, se forem consideradas as vendas offline influenciaras pela internet, esses números são ainda mais expressivos.
Via E-commerce Brasil