Estão saindo dados sobre o desempenho do e-commerce no país no ano de 2021 e, mais do que nunca, eles reafirmam não apenas o favoritismo, mas também a acentuada mudança nos hábitos de consumo dos brasileiros que, mesmo após a abertura do comércio, continuam comprando e vendendo produtos pelos canais de venda digitais.
Segundo a Neotrust, empresa responsável pela supervisão do comércio eletrônico no país, como era previsto, o varejo digital registrou um faturamento recorde, que totalizou mais de R$ 161 bilhões, um crescimento de 26,9% comparado ao ano anterior.
Consequentemente, o número de pedidos também aumentou cerca de 16,9%, com 353 milhões de entregas realizadas. Além disso, os clientes não estão apenas comprando mais, mas também em maior quantidade, pois o ticket médio também registrou aumento de 8,6% em relação ao ano retrasado, 2020, atingindo uma pontuação média de R$ 455.
Categorias que bombaram em 2021
Segundo esse mesmo levantamento, os segmentos que apresentaram maior número de pedidos em 2021 foram as seguintes:
- Moda
- Beleza
- Saúde
Enquanto isso, os segmentos que exibiram maior faturamento foi:
- Celulares
- Eletrodomésticos
- Eletroeletrônicos
Quem está comprando mais?
Dados sobre a faixa etária indica quem de fato está indo mais as compras:
- Dos 36 a 50 anos, representam 34,9 %, que é a faixa predominante de onde vêm as compras online
- 32,1% é composto dos 26 a 35
- Já na faixa de pessoas com mais de 51 anos de idade, hoje eles representam 16,6%
Outros resultados indicam que as mulheres assumem o pódio no ranking de consumo online, representando 58,9% dos pedidos. Enquanto isso, os homens ficam apenas com 41,1%. Porém, quem gasta mais são eles, pois o ticket médio masculino é de R$ 552, enquanto o feminino tem a média de R$ 387.
Entre as regiões do país, duas se destacaram: o Sudeste concentrou 62,3% das encomendas de 2021, e o Nordeste ficou com 15,1% das encomendas. Importante enfatizar que esse número equivale a 3,5 pontos percentuais a mais que em 2020 para a região.
Método de pagamento mais utilizado
Apesar do Pix ser considerada a nova ferramenta do momento, os métodos tradicionais ainda mantém seu reinado quando se diz respeito a preferência dos brasileiros no e-commerce.
- Cartão de crédito continua sendo, de longe, o favorito e representa 69,7%
- Boleto bancário vem mais abaixo com 16,9%
- Outras formas de pagamento (por exemplo, wallet e cashback) ficam com 11,1%
- Enquanto isso, bem abaixo de todos vem o pagamento via PIX, com apenas 2,3%
Marketplaces
A empresa Mirakl, que é uma plataforma francesa de Saas (software como serviço) de marketplace corporativo, realizou um estudo global cujo tema é sobre o cenário de adoção do marketplace online e o objetivo era entender algumas mudanças de comportamento dos consumidores digitais.
Metodologia: o estudo começou em outubro de 2021 e contou com 9 mil entrevistados de nove países, foram mil de cada, sendo eles: Brasil, Estados Unidos, Austrália, França, Alemanha, Itália, Singapura, Espanha e Reino Unido.
Logo, 86% dos compradores nacionais reconhecem os marketplaces como a forma mais satisfatória de realizar compras online. Além disso, nove em cada dez brasileiros possuem a preferência de que os e-commerces tenham integração com algum marketplace.
Dados sobre o crescimento dos marketplaces
- Em 2019, 41% disse que comprava em marketplaces, mas, em 2020, no início da pandemia, esse número subiu para 68% e, novamente, para 72% em 2021. Um aumento superior ao dobro da média global nesse período.
- De acordo com 48% dos entrevistados, quase metade de suas compras online só ocorrem em marketplaces.
- 71% dizem que o uso de marketplaces aumentou nos últimos 12 meses.
- Enquanto isso, 58% dos consumidores do país esperam usar ainda mais essa plataforma futuramente.
Por que os brasileiros preferem esses canais de venda?
A predileção dos brasileiros ficou clara na pesquisa. Porém, entre os principais motivos citados para preferirem os marketplaces são:
- Preços competitivos
- Variedade de produtos
- Opções mais rápidas de entrega
Exigentes, eles buscam experiências de compras de alta qualidade e cerca de 74% checam as avaliações dos vendedores.
Previsões para 2022
As novas projeções feitas pela Neotrust para 2022 apontam um crescimento de cerca de 9% na receita dos e-commerces, com um novo faturamento recorde de R$ 174 bilhões.
A expectativa é que no geral os pedidos pela internet aumentem em 8%, totalizando aproximadamente 379 milhões de compras.
As categorias que tendem a crescer:
- Eletrônicos
- Eletroportáteis
- Alimentos
Já o de maior faturamento deve ser:
- Telefonia
- Eletrodomésticos
- Eletrônicos
Conclusão
O crescimento evidente do varejo digital indica que cada vez mais existe a possibilidade do seu empreendimento crescer e estourar de vendas. Logo, é necessário ter em mente que você pode precisar de ajuda para fazer o gerenciamento dos seus produtos.
Uma ferramenta que automatize processos manuais, elimine furos no estoque, centraliza sua operação e, para aqueles sellers que desejam comercializar suas mercadorias em múltiplos marketplaces, ele sincronizar todas as lojas em apenas um único painel, garantindo o nível de qualidade entre todos os anúncios.
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