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Escolher entre terceirizar ou internalizar operações é decisão estratégica, afirma VP da MadeiraMadeira

Terceirizar ou internalizar: O e-commerce deve crescer cerca de 15% em 2019. A previsão é da Ebit/Nielsen, empresa de mensuração e análise de dados. “Apesar de alguns problemas macroeconômicos no Brasil, o setor de e-commerce continua crescendo acima de 2 dígitos nos últimos anos”, avalia Robson Privado, VP de Vendas e Marketing da MadeiraMadeira.

“Esse crescimento continuará nos próximos anos”, avalia o executivo. “Isso significa que estamos no melhor momento da história para o setor em termos de volume transacionado”. Ele acredita que todas as empresas que atuam no mercado de e-commerce, de lojas às empresas de tecnologia, logística, meios de pagamentos, entre outras, evoluíram muito nos últimos anos.

Essa evolução tornou o o mercado brasileiro muito mais profissional e competitivo. Além disso, fez diminuir, cada vez mais, a distância de mercados mais maduros, como EUA e China. Mas, para sustentar esse crescimento, muitas empresas acabam em dúvida se devem terceirizar ou internalizar as operações de e-commerce.

Terceirizar ou internalizar: quando tomar a decisão?

Robson Privado vai palestrar no Fórum E-Commerce Brasil 2019. Entre outros assuntos, falará sobre quando tomar essa decisão. “Acredito que, independentemente do grau de maturidade das empresas, é preciso entender que essa é uma decisão estratégica, acima de qualquer coisa”, afirma Privado. Ele explica que “é preciso discutir, internamente, prós e contras de ambas as opções, pensando principalmente no médio e longo prazos”.

Só assim, de acordo com o VP, é possível tomar a decisão que mais faz sentido para cada companhia. No caso da internalização, ele explica o que considerar na hora de contratar recursos para essa operação. “A primeira decisão deve ser contratar um Head com experiência em operar e desenvolver soluções internas. Isso é fundamental para o sucesso do projeto”. Ele acredita que “contar com a experiência de quem já desenvolveu esse tipo de operação traz muitos aprendizados”. Além disso, “evita erros erros básicos de implantação”.

Investimento profissional

Ele reforça que outro ponto fundamental é “investir em um bom time de tecnologia e produto, que cubra todas as necessidades de desenvolvimento (ex: arquiteto, back-end, front-end, UX, designer, entre outros)”. E afirma que “muitas empresas subestimam essa necessidade e começam com uma equipe muito pequena e incompleta, o que gera problemas estruturais e constantes atrasos nas entregas”.

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Já no caso da terceirização da operação de uma empresa, o executivo citou que existem desafios: “um dos principais desafios é manter um alinhamento estratégico e operacional entre as duas empresas”.

“É muito comum no pré-operacional tudo estar planejado e alinhado, mas, quando começa a operação, acaba sendo um dos maiores problemas no gerenciamento da operação”.

Outro desafio, na opinião do profissional, é o custo para implantar ou desenvolver novas funcionalidades para a plataforma. Ele revela que, “na maioria das vezes, é um custo elevado, que acaba dificultando a implantação de novidades e customizações na plataforma”.

E-commerce: o que melhorar

O e-commerce no Brasil está passando por um momento de grandes resultados para as empresas do setor. E Robson Privado diz que os resultados podem ser ainda melhores. “Apesar de estarmos na melhor fase do e-commerce no Brasil, estamos apenas no começo dessa história por aqui. Desta forma, ainda temos muito o que melhorar em todas as frentes”.

Ele acredita, no entanto, que as duas maiores oportunidades do setor estão nas áreas de logística e de meios de pagamento.”Melhorando essas duas áreas, temos um oceano azul para todo o mercado”, ele explica. “Independentemente da categoria ou do tamanho da operação, todas as empresas vão ganhar”, conclui. Para ele, elas são fundamentais para garantir a experiência do cliente.

Fonte: E-commerce Brasil

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