A Black Friday se estabeleceu como um dos eventos de compras mais significativos do ano, marcado por descontos tentadores, promoções incríveis e uma corrida frenética por ofertas. Com o avanço da tecnologia e as mudanças no comportamento do consumidor, a Black Friday de 2023 promete ser um evento ainda mais notável.
Neste artigo, vamos explorar as previsões, tendências e expectativas para a sazonalidade mais aguardada de 2023, analisando como a interseção entre tecnologia, comércio eletrônico e demanda do consumidor moldará esse evento tão esperado.
Antes de qualquer coisa, como foi a Black Friday de 2023
Após décadas de crescimento, a Black Friday manteve a queda no faturamento que começou em 2022.
De acordo com o levantamento da Neotrust e ClearSale, a Black Friday de 2023 no e-commerce faturou R$ 5,23 bilhões, uma queda de 15,1% em comparação ao ano anterior.
O número de pedidos também apresentou uma redução significativa, caindo 17,6%, com 8,21 milhões de solicitações. Por outro lado, o ticket médio subiu 1,7%, atingindo R$ 636,66 por pedido. Esses dados foram registrados entre quinta-feira (23) e domingo (26) de novembro.
A queda nas vendas em 2023 pode ser atribuída a diversos fatores, como a retração econômica e o impacto da logística no Norte do país, mas também ao comportamento dos consumidores:
Entre os motivos pelo qual houve essa queda estão:
- Estagnação das compras online
- Preferencia pelo varejo físico
- Desconto relevantes
- Diminuição do frete grátis
Além disso, o contexto econômico, com a lenta recuperação do Brasil e o impacto das mudanças climáticas, como a seca extrema no Norte, também influenciou a logística, encarecendo fretes e dificultando as entregas.
Tendências para a Black Friday de 2024
A pesquisa de Intenção de Compra na Black Friday 2024, realizada pela Wake em parceria com o Opinion Box, traz insights valiosos para varejistas que buscam entender o comportamento do consumidor durante esse período.
O levantamento aponta que 66% dos consumidores já têm a intenção de comprar na Black Friday, enquanto 23% ainda estão indecisos. Além disso, a maioria está focada em adquirir produtos que atendam suas necessidades (55%), enquanto 45,9% estão em busca de itens de desejo, como aqueles que ficam aguardando no carrinho ou nos favoritos à espera de uma boa oferta.
Entre as categorias mais desejadas, eletrônicos e informática lideram com 26,2% das intenções de compra, seguidos de eletrodomésticos e eletroportáteis (23,4%) e moda e acessórios (20,4%).
Um ponto relevante da pesquisa, e que vale a pena ser reforçado, é o aumento da antecipação nas buscas por ofertas, com 32,5% dos consumidores já monitorando a variação de preços, e 37,8% começando a procurar com cerca de um mês de antecedência.
Isso demonstra um perfil mais estratégico e consciente, com o consumidor brasileiro cada vez mais informado e atento às melhores oportunidades.
A pesquisa também revela uma clara preferência pelos canais de compra online
- 58,2% dos consumidores optando pelo e-commerce
- 47,8% pelos marketplaces
- 44,3% utilizando aplicativos de compras.
No entanto, as lojas físicas ainda são relevantes para 30% dos consumidores, que valorizam a experiência de ver e tocar os produtos, além da possibilidade de negociar condições especiais.
Essa diversidade de canais reforça a importância de uma estratégia omnichannel, onde o varejista deve estar presente tanto no digital quanto no físico para atender diferentes perfis de consumidores.
Outro ponto de destaque são os hábitos de consumo na Black Friday. Enquanto 55% dos brasileiros veem a data como o momento ideal para adquirir produtos essenciais, 45,9% aproveitam para realizar compras mais emocionais, adquirindo itens de desejo que estavam fora do orçamento ao longo do ano.
Essa divisão revela um consumidor que busca não apenas economizar, mas também realizar pequenos sonhos de consumo, sempre de forma planejada e consciente. Por fim, a pesquisa reforça a importância de combinar estratégias de preço competitivo com uma experiência de compra fluida e integrada, tanto no ambiente online quanto offline.
Além disso, o acompanhamento do comportamento do consumidor, a adequação da logística e a oferta de uma variedade de meios de pagamento são fatores essenciais para o sucesso das vendas na Black Friday 2024.
Expectativas para a Black Friday
Agora que você já sabe como o mercado deve se portar para essa data, vamos trazer mais algumas informações em relação a o que os lojistas vão encontrar:
Clientes mais atentos com fraudes e determinados
Algo que sempre atrapalha os lojistas sérios, foi aqueles que não seguem as boas práticas e tentam enganar os lojistas.
No entanto, segundo estudo de intenção de consumo da fintech especializada em cashback Méliuz, seus consumidores também estão mais atentos a descontos falsos.
Quase 40% dos 1.013 entrevistados (39,2%) declararam que fazem cotações de itens de forma antecipada antes de comprá-los.
E nessa mesma pesquisa que foi realizada em agosto, do total de entrevistados (1.013), 95% têm intenção de comprar produtos na Black Friday deste ano.
Em relação ao perfil dos respondentes, a maioria tem entre 31 e 35 anos (21%), é composta em sua maioria pelo público feminino (54%) e está concentrada na região:
- Sudeste (54%)
- Nordeste (19%)
- Sul (15%)
- Centro-Oeste (8%)
- Norte (4%).
Vender em marketplaces está em alta
De acordo com uma pesquisa conduzida pela Olist, 73% dos vendedores estão confiantes de que os marketplaces serão cruciais para impulsionar suas vendas nesta Black Friday. Este dado supera os 41,7% que escolheram o e-commerce próprio, os 29,2% que optaram por usar as redes sociais e os 20,6% que investiram na venda em lojas físicas.
Além disso, a pesquisa indica que os consumidores estão inclinados a preferir os marketplaces na Black Friday de 2023. Grandes sites como Mercado Livre, Americanas e Amazon são os favoritos de 45% dos consumidores, enquanto 22,2% preferem a experiência presencial nas lojas físicas.
Os estudos realizados pela empresa revelam um aumento notável nos investimentos em plataformas de e-commerce. Em 2023, 66,3% dos lojistas possuem um site próprio, marcando um crescimento significativo em relação aos 34,4% de 2022, representando um aumento de 92,7%.
Além disso, o uso de ferramentas como ERP aumentou em 62,4%, o PDV (ponto de venda) teve um crescimento de 290%, e os hubs de integração aumentaram em 215%.
Isso evidencia que os lojistas estão cada vez mais em busca de ferramentas que otimizem suas operações enquanto potencializam suas vendas.
Esteja preparado para a Black Friday de 2024
Aproveitando a oportunidade, porque você já não começa a analisar uma dessas ferramentas que citamos acima para agregar ao seu negócio?
Estamos falando especificamente do hub de integração, uma plataforma que conecta e centraliza todos os dados da sua operação, independente da quantidade de marketplaces que você esteja.
Quando o assunto é otimização das vendas e aumento na performance, essa é a mais indicada, pois é ela que vai integrar a sua loja a maior quantidade possível de canais de venda, desde dos nichados até os de catálogo amplo.
E a Plugg.To é pioneira, um hub de integração com mais de 10 anos de experiência no mercado e integrado com quase 70 marketplaces.
Quer saber como essa ferramenta está transformando e viabilizando o crescimento de diversas empresas no e-commerce? Confira o vídeo abaixo:
