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Com o início da pandemia, uma série de hábitos de consumo foram mudados radicalmente na sociedade, e um dos principais deles foi a necessidade e a preferência por comprar e vender produtos pela internet.

Caso você tenha o sonho de iniciar um empreendimento online ainda esse ano, saiba que hoje vamos te falar de uma vez por todas tudo que você precisa saber antes de começar a vender nos marketplaces. 

Caso você ainda não tenha iniciado sua jornada de venda através destes canais, saiba que esse é, de longe, o melhor momento para começar.

O que devo saber antes de vender nos marketplaces em 2023

Desde de 2015 o setor como um todo anda em uma crescente, e seu apogeu foi 2020, onde por conta das restrições em decorrência da pandemia, o varejo online acabou se sobrepondo ao físico. Naquela ocasião, o aumento em relação ao ano anterior, 2019, foi de 67% totalizando um montante de R$ 91,04 bilhões em vendas.

Apenas para efeito de comparação: em 2010 esses canais representam apenas 8% do faturamento total do e-commerce, e a soma de R$ 1,35 bilhões em vendas. 

Porém, antes de você saber como vender nos marketplaces em 2023, nada mais justo do que analisar como esses canais se portaram em 2022. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o setor de marketplace nacional cresceu 3% em relação à 2021, totalizando 135,6 bilhões em vendas. 

Um dos grandes diferenciais do varejo eletrônico é que ele permanece crescendo ano após ano independentemente de fatores externos. 

A longo prazo é esperado que a situação melhore mais, pois de acordo com levantamento recente realizado pela empresa de tecnologia FIS, o varejo digital deverá crescer mais de 55% até 2025 e atingir o valor de mais de US$8 trilhões em valor de transação no contexto mundial. 

Já no cenário brasileiro, tudo indica que o aumento poderá ser de 95% até o ano 2025, com o faturamento chegando ao montante de US$ 79 bilhões.

Como escolher um marketplaces para começar a vender em 4 passos

Os marketplaces possibilitam que vendedores anunciem seus produtos por meio de gigantes no setor de comércio eletrônico como: Amazon, Carrefour, Magazine Luiza, Mercado Livre, Casas Bahia e muitas outras.

Porém, em meio a tantas opções por aí, é normal que o lojista acabe ficando confuso sobre qual o melhor canal para dar o primeiro passo é realizar as primeiras vendas.

Então descubra de uma vez por todas o que você deve analisar para dar o pontapé inicial para o seu negócio.

Análise de perfil

Quando estiver fazendo o estudo sobre quais marketplaces você irá anunciar os seus produtos, tenha em mente a seguinte pergunta:

 “Eu compraria esse produto através desta loja?” 

Se a resposta for negativa, isso quer dizer que você precisa repensar melhor qual é o seu público alvo e os seus hábitos de consumo. 

Por exemplo, não faz sentido anunciar roupas em um marketplace do segmento de eletrônicos. 

Entretanto, tenha em mente que existem canais nichados e de catálogo aberto.

Custo: comissão e tarifas

Grande parte dos marketplaces não cobram uma taxa de inscrição nem mensalidade (geralmente só para vendedores que utilizam serviços oferecidos pelo próprio canal), porém algo decorrente é a comissão.

Comissionamento nada mais é do que a porcentagem cobrado pelos marketplaces sobre cada venda realizada dentro da plataforma. Lembrando que o valor pode variar de acordo com vários fatores, e você deve estar atento. 

As variações dessa comissão podem te surpreender negativamente, portanto antes de se cadastrar em um canal pesquise e leia com muita atenção os termos de uso e condições para saber exatamente quais serão os seus custos. 

Leia também: Como manter sua margem com a comissão nos marketplaces

Logística

A forma de logística empregada depende de cada marketplace, algumas plataformas já possuem suas soluções de transporte, como no caso do Mercado Livre, que desenvolveu várias soluções, como o Mercado Envios, Mercado Envios Full e Mercado Coletas. 

Entretanto, para os marketplaces que não oferecem solução logística, será necessário procurar outros métodos de envio. E aqui vai alguns pontos para se atentar na hora de analisar as opções entre Correios e transportadoras terceirizadas:

  • Cobertura logística
  • Custo do frete
  • Prazo de entrega Incidência de erros e danos na encomendas

Tanto o custo quanto o prazo de entrega influencia diretamente na reputação da sua loja, por isso é necessário atenção ao escolher.

Documentação

O que pode agilizar muito o processo de cadastramento no marketplace é saber quais são as documentações necessárias para realizar a inscrição no site. 

Geralmente esses são os documentos pedidos, mas é importante frisar que eles podem variar de acordo com cada canal de venda.

  • Comprovante de Inscrição Estadual
  • CNPJ
  • Declaração do regime de tributação
  • Consulta Pública ao Cadastro do Estado (SINTEGRA – ICMS)
  • Alvará de funcionamento do estabelecimento (localidade) que irá disponibilizar produtos
  • Certidões Negativas de Débitos Tributários, Trabalhistas, Débitos Previdenciários, Falência e Concordata;
  • Certidão de distribuição de ações e execuções cíveis e criminais da Justiça Federal Contrato Social atualizado.

Vale a pena vender nos marketplaces em 2023

Além de estudos apontando para o crescimento, podemos dizer que a cada tempo que passa mais maduro as ferramentas, plataformas e o setor ficam como um todo. 

Quem começou a vender nos marketplaces a 5 ou 3 anos atrás ainda está captando os lucros dessa decisão. Principalmente se esses lojistas conseguiram escalar o seu negócio em múltiplos canais. 

Nesse sentido, um Hub de integração de marketplaces é a melhor ferramenta para quem deseja expandir o negócio, levar seus produtos para além de outros marketplaces. 

Porém, se você quer conhecer melhor todas as possibilidades que uma plataforma de integração oferece, além de entender melhor qual a diferença entre ele e um ERP, confira o conteúdo abaixo:

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